Thursday, May 25, 2006

Testando título

It happened during a lecture. It was today. Better. It was tonight. Passeio pelos bosques "Virginianos". A lecture on Virginia Woolf's "A Room of one's own". It amazed me. I came to point out that, when it comes to literary matters a woman, in order to be productive, or successful, must be replaced by another woman whose voice is to be silenced once she's the one performing the so called "female duties" in the space of the family in the absence of the mother who's busy doing her writing. Differently from european aristocratic families from the eighteenth and nineteenth centuries which counted on an impressive number of household servants (men and women), the modern middle class housewife who turns to be a writer, or a professor, or a teacher must rely on somebody else who will clean, cook, wash, go shopping, do the laundry, iron, babysit, an so on. This person is usually another woman. A woman who will perform these physical works as her female employer will do her intellectual work. As I see it, it builds a vicious circle. The emancipation of one can only exists upon the imprisonment of the other. This female worker will have no voice, nor time, nor any of the conditions which would set the environment for reflective, intellectual, or literary production. When she gets home, after work, completely exhausted, she will start it all over again, since she's supposed to provide her own family the same services. Then, at bedtime, she will be nothing less than dead tired. This is not all, yet. Her scarce income is the one that supports the family. Again, no time, no disposition, no energy left, no means, no money, not a chance. And here I will paraphase Woolf, as this woman, she will not have "a room of one's own". At this point of my explanation, the two professors giving the lecture rose their voices in protest. "My housekeeper has a better life", "I wish I could only work the hours she does", "My cousin has a male housekeeper", and other likely statements. They took offense. By now, you may be asking yourself what could possibly have amazed me. I will tell you. They're both women. And both Feminist! than I in order to keep the house running of all sorts who performed all the domestic specially in our culture

Wednesday, April 12, 2006

Eu não conheço todas as suas metáforas ainda.....
Horaaas depois...... Nunca falei uma coisa tão certa em toda a minha vida!!!!!
Putz!!!!! Eu me mereço!!!!

Tuesday, April 11, 2006

Blog, ploc... ploc, ploc. Ploc lembra goma de mascar, bem antiga, tipo anos 70. Chiclete, chiclê, fecho ecler. Bom, né? Sozinho bom... Ah, tem mais. Clichê! Chiclete de bola Ploc. Bola de chiclete de bola Ploc. Ploc, ploc... é o som da bola de chiclete de bola Ploc quando espoca! Clichezinho baratinho... rs... Chicletinho baratinho também. Bem cor de rosa... pura anilina. Corante? Corante, não. Corante, acidulante, conservante, ante, ante. Isso não tinha antes. Os 'ante' são dos 80 em diante. Antes num tinha não. Mas tem cheiro de infância, infância da era pop, barulhinho de infância, ploc, ploc. Vamos fazer bola de chiclete de bola Ploc???

Monday, April 10, 2006

Vim a esse mundo para sentir o gosto do fracasso, o olhar repreensivo das pessoas... Não, não por falta de talento... falta de adequação. Quase tudo nesse mundo me é estranho e quanto mais me mostro para o mundo, maior se torna o casulo de dentro de mim. There's the outside - the world corrode it; there's the inside - I, myself, eat it away each day. Day by day I feel I'm getting thiner... it's funny how it feels... and strange. Do you get it? Imagine um casulo dentro do seu corpo e o mundo corroendo o lado de fora: pouco a pouco o que há dentro de você vai sendo transformado num oco crescente, por dentro desse casulo oco. O casulo cresce, você desaparecendo. Rs... Really weird! And amazingly real. Por que eu não sei desenhar? Seria perfeito agora. Inabilidade chatiiiinha... Só consigo pensar no pequeno príncipe e nas ilustrações da jibóia com o elefante dentro. Eu sou a jibóia, o casulo, o elefante. Só que nesse caso o elefante é oco e vai crescendo. Ah, e a pele da jibóia vai ficando fina desse contato com o mundo... Tento entender... acho que é a expectativa do mundo que me engole. Por que eu? Tem milhões de pessoas que fazem absolutamente nada nesse mundo, mas os olhares não se voltam pra elas. Por que eu? Esse peso que mais parece uma missão! Vai saber... e aí fico apreensiva. Será que eu tenho mesmo que fazer alguma coisa ? Será que tá guardado dentro de mim algo que devo regurgitar e compartilhar com o mundo? Saco! Ter uma missão até que vai, mas esse lance de ter que advinhar se tem ou não é um saco. Com essa eu não nasci, habilidade pra advinho. Hahaha. Dá vontade de rir. Então, um dia o mundo será presenteado com alguma coisa saída de mim? Um escrito, uma tese, um novo tratado filosófico? Difícil! Eu sou turrona. Não acho que tenho que dizer nada a ninguém, ensinar nada a ninguém. Aprender é um exercício natural. O mundo, repleto de conflitos, é o convite. Se quiser, aprende. Olhe, observe, compare, reflita, analise, junte as peças do quebra-cabeça, mesmo que geograficamente distantes. Leia, leia bastante. Mas por favor, não leia para ficar repetindo palavras alheias, servindo em bandeja de prata a refeição que você não preparou. Tenha brio. E.... me poupe! Antes de tudo, poupe-me de assistir espetáculo constrangedor e patético. Eu queimo de vergonha! Mas há pessoas e as 'pessoa' gostam do brilho da bandeja de prata, mesmo que a refeição seja de onteontem. Não é pra mim, não. Prefiro uma couvinha, ali, fresquinha, um anguzinho com feijão, mas tudo feito na hora. Bom, o papo não é sobre culinária, mas quem me entende, me entende. E comer na cuia as veiz é bão. Bão pro tutano. Pra crescer forte e independente. E livre gente!!! Vamos parar de repetir as fórmulas famosas, testadas e atestadas por quem veio antes e encontrou o caminho das pedras antes de nós. Há tanta coisa a ser refletida, ponderada, discutida (ai que vontade de falar 'discubrida'!!!) mas assim não publicam, né? Bom, haham, ponderada, discutida, descoberta, ai, ai... o macaco tá evoluindo, sabia? Eu tô uma besta hoje! Rs. Me divirto. Então gente, o máximo que vai sair daqui é isso mesmo: vastas emoções e pensamentos imperfeitos. Ah, e não me confundam! Este é um livro do Rubem Fonseca, por favor!

Saturday, April 08, 2006

Alguma coisa está germinando dentro de mim. Wait to see... Gosto das palavras perdidas, intercaladas, palavras caladas, não digam o que não pedi. Outrora disseram o que perdi, perdi, disseram e perdi. Não digam mais. Calem-se palavras! Que a loucura alheia torne-se minha para que eu não tenha que falar da minha própria loucura. Palavras malditas! Vão falar da loucura alheia, vão! Deixem-me em paz! Arredem-se daqui! Há a água dos rios e a beira dos rios... deixem-me e acheguem-se à beira... inúteis! malditas! Não vêem a trouxa cheia de loucura que jaz à beira do rio? Tenham valia, óh inúteis, desprezíveis palavras! Tomem a vós o fardo, a trouxa frouxa, desatem-na, revirem-na, wash it, clean it, corrupt it!!! Fuck you all, LOSEEERS!!!