Monday, April 10, 2006
Vim a esse mundo para sentir o gosto do fracasso, o olhar repreensivo das pessoas... Não, não por falta de talento... falta de adequação. Quase tudo nesse mundo me é estranho e quanto mais me mostro para o mundo, maior se torna o casulo de dentro de mim. There's the outside - the world corrode it; there's the inside - I, myself, eat it away each day. Day by day I feel I'm getting thiner... it's funny how it feels... and strange. Do you get it? Imagine um casulo dentro do seu corpo e o mundo corroendo o lado de fora: pouco a pouco o que há dentro de você vai sendo transformado num oco crescente, por dentro desse casulo oco. O casulo cresce, você desaparecendo. Rs... Really weird! And amazingly real. Por que eu não sei desenhar? Seria perfeito agora. Inabilidade chatiiiinha... Só consigo pensar no pequeno príncipe e nas ilustrações da jibóia com o elefante dentro. Eu sou a jibóia, o casulo, o elefante. Só que nesse caso o elefante é oco e vai crescendo. Ah, e a pele da jibóia vai ficando fina desse contato com o mundo... Tento entender... acho que é a expectativa do mundo que me engole. Por que eu? Tem milhões de pessoas que fazem absolutamente nada nesse mundo, mas os olhares não se voltam pra elas. Por que eu? Esse peso que mais parece uma missão! Vai saber... e aí fico apreensiva. Será que eu tenho mesmo que fazer alguma coisa ? Será que tá guardado dentro de mim algo que devo regurgitar e compartilhar com o mundo? Saco! Ter uma missão até que vai, mas esse lance de ter que advinhar se tem ou não é um saco. Com essa eu não nasci, habilidade pra advinho. Hahaha. Dá vontade de rir. Então, um dia o mundo será presenteado com alguma coisa saída de mim? Um escrito, uma tese, um novo tratado filosófico? Difícil! Eu sou turrona. Não acho que tenho que dizer nada a ninguém, ensinar nada a ninguém. Aprender é um exercício natural. O mundo, repleto de conflitos, é o convite. Se quiser, aprende. Olhe, observe, compare, reflita, analise, junte as peças do quebra-cabeça, mesmo que geograficamente distantes. Leia, leia bastante. Mas por favor, não leia para ficar repetindo palavras alheias, servindo em bandeja de prata a refeição que você não preparou. Tenha brio. E.... me poupe! Antes de tudo, poupe-me de assistir espetáculo constrangedor e patético. Eu queimo de vergonha! Mas há pessoas e as 'pessoa' gostam do brilho da bandeja de prata, mesmo que a refeição seja de onteontem. Não é pra mim, não. Prefiro uma couvinha, ali, fresquinha, um anguzinho com feijão, mas tudo feito na hora. Bom, o papo não é sobre culinária, mas quem me entende, me entende. E comer na cuia as veiz é bão. Bão pro tutano. Pra crescer forte e independente. E livre gente!!! Vamos parar de repetir as fórmulas famosas, testadas e atestadas por quem veio antes e encontrou o caminho das pedras antes de nós. Há tanta coisa a ser refletida, ponderada, discutida (ai que vontade de falar 'discubrida'!!!) mas assim não publicam, né? Bom, haham, ponderada, discutida, descoberta, ai, ai... o macaco tá evoluindo, sabia? Eu tô uma besta hoje! Rs. Me divirto. Então gente, o máximo que vai sair daqui é isso mesmo: vastas emoções e pensamentos imperfeitos. Ah, e não me confundam! Este é um livro do Rubem Fonseca, por favor!
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